Dra. Valeria
Especialidades em medicina reprodutiva
Fertilização In Vitro (FIV)
É um tratamento de reprodução assistida de alta complexidade que envolve diversas etapas e profissionais.
Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI)
Consiste na introdução de um único espermatozoide dentro do óvulo para que ocorra a fecundação.
Inseminação Artificial Intrauterina
É um tratamento indicado para infertilidade ligada a causas masculinas leves e moderadas
Congelamento de Óvulos
É uma técnica que visa preservar fertilidade.
Doação de Óvulos
Opção de tratamento a fertilização in vitro com óvulos doados.
Relação Sexual Programada (Coito Programado)
O tratamento mais simples em reprodução humana, indicado para a mulher que tem problemas na ovulação.
Útero de Substituição
Tratamento utilizado quando a mulher não pode engravidar, mas tem óvulos capazes de gerar um bebê.
Casais Homoafetivos
Segundo a Resolução 2.294, de 27 de maio de 2021 realizada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), as técnicas de reprodução assistida, segundo a resolução, são voltadas para pessoas transgêneros ou cisgêneros, heterossexuais ou homossexuais, em união estável ou solteiras.
Preservação da Fertilidade
As técnicas de preservação da fertilidade oferecem a possibilidade de adiar o sonho de ter filhos para o momento mais adequado.
Principais Tratamentos
Fertilização In Vitro (FIV)
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
Confira o passo a passo:
Estimulação
Ovariana
Coleta de
Óvulos
Coleta de
Espermatozóides
Estimulação
Ovariana
Estimulação
Ovariana
As principais indicações para este tratamento são:
- Fator masculino moderado ou severo
- Fator tubário (laqueadura de trompas, obstrução tubária, hidrossalpinge, etc)
- Baixa reserva ovariana (baixa quantidade de óvulos)
- Idade reprodutiva avançada associada a baixa qualidade de óvulos (para pacientes acima de 40 anos passa a ser o tratamento de primeira escolha)
- Casais com indicação de análise genética dos embriões
- Falhas em tratamentos anteriores
Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI)
A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) consiste na introdução de um único espermatozoide dentro do óvulo para que ocorra a fecundação. Trata-se de uma técnica de reprodução humana assistida realizada por meio do tratamento de fertilização in vitro (FIV) e indicada, principalmente, em casos de infertilidade provocada por fator masculino grave. A ICSI viabiliza a gravidez em casos, por exemplo, de vasectomia. Com o desenvolvimento da técnica, atualmente é utilizada em quase todos os casos, independentemente de haver fator masculino associado.
O espermatozoide pode ser proveniente do sêmen ejaculado ou do epidídimo apos aspiração ou diretamente do testículo após aspiração ou biopsia. Depois da fertilização, o desenvolvimento do embrião é acompanhado e avaliado diariamente no laboratório de embriologia, até sua transferência para o útero.
Inseminação Artificial Intrauterina
A inseminação artificial intrauterina é um tratamento indicado para infertilidade ligada a causas masculinas leves e moderadas, pacientes com dificuldade de ovulação como a Síndrome dos Ovários Policísticos e, em alguns casos, na infertilidade sem causa aparente. Ela consiste na indução da ovulação com hormônios e acompanhamento por ultrassonografia transvaginal seriada do crescimento folicular. Quando os folículos atingem o tamanho necessário, é administrado outro hormônio em dose única para promover a rotura do folículo e liberação do óvulo. Próximo ao momento da ovulação o marido colhe o sêmen na clínica onde, após um processo de preparo e seleção dos melhores espermatozoides, a amostra é colocada gentilmente dentro do útero através de um catéter.
O espermatozoide pode ser proveniente do sêmen ejaculado ou do epidídimo apos aspiração ou diretamente do testículo após aspiração ou biopsia. Depois da fertilização, o desenvolvimento do embrião é acompanhado e avaliado diariamente no laboratório de embriologia, até sua transferência para o útero.
Congelamento de Óvulos
O congelamento de óvulos é uma técnica que visa preservar fertilidade. Atualmente, existem 2 indicações principais deste tratamento:
A primeira seria a preservação de fertilidade por motivo de doença, como as mulheres que serão submetidas a cirurgias com risco de retirada total ou parcial dos ovários e aquelas que iniciarão tratamento de quimioterapia ou radioterapia pélvica, com risco de menopausa precoce.
A segunda seria a chamada preservação por motivos sociais, no qual mulheres que não desejam gestação no momento por motivos pessoais ou profissionais, e estão preocupadas com o avanço da idade reprodutiva e todas as suas consequências negativas, buscam a técnica para assegurar a qualidade dos óvulos para utilização futura, proporcionando ótimos resultados e permitindo uma melhor programação de vida. Em ambos, o tratamento consiste na estimulação ovariana com medicações, coleta dos óvulos e congelamento dos que estiverem maduros.
Doação de Óvulos
Pacientes que apresentam alteração na reserva ovariana, como por exemplo: menopausa precoce, tratamento prévio de quimioterapia ou radioterapia, retirada dos ovários por motivos cirúrgicos, doenças hereditárias entre outros, muitas vezes tem como opção tratamento a fertilização in vitro com óvulos doados.
A paciente que irá receber os óvulos, passará por um processo simples de preparação do útero com medicamentos para receber os embriões após a fertilização desses óvulos com espermatozoides do seu cônjuge.
Relação Sexual Programada (Coito Programado)
O tratamento mais simples em reprodução humana, indicado para a mulher que tem problemas na ovulação. É uma técnica de reprodução assistida indicada, principalmente, para mulheres que não ovulam ou que tenham um período fértil irregular. O tratamento inicia-se nos primeiros dias do ciclo menstrual por meio de medicamentos para estimular os ovários e induzir a ovulação. A paciente será submetida à ultrassonografias transvaginais periodicamente e, assim, o especialista programará a relação sexual. Caso não ocorra a gravidez, após 14 dias do processo, recomenda-se que o método seja repetido por, no máximo, mais dois ciclos.
Útero de Substituição
Tratamento utilizado quando a mulher não pode engravidar, seja pelo fato de não ter útero ou pela presença de doenças graves que contraindicam a gravidez, mas tem óvulos capazes de gerar um bebê.
O espermatozoide pode ser proveniente do sêmen ejaculado ou do epidídimo apos aspiração ou diretamente do testículo após aspiração ou biopsia. Depois da fertilização, o desenvolvimento do embrião é acompanhado e avaliado diariamente no laboratório de embriologia, até sua transferência para o útero.
Casais Homoafetivos
A luta contra o preconceito e a discriminação ainda está longe de ser vencida. Mas, cada vez mais, o casais homossexuais levam uma vida plena, inclusive com direito de união estável garantido pelo Supremo Tribunal Federal. Desta plenitude, surge a vontade de ter filhos. Até pouco tempo atrás, poucas eram as alternativas. A adoção por casais do mesmo sexo, por exemplo, ainda é algo raro. A produção independente, como o próprio nome diz, não contempla o casal, apesar de ainda ser uma opção válida. E onde entra a Reprodução Assistida nesta história?
Vamos exemplificar a situação de duas mulheres que vivem juntas e desejam ter um filho. A única opção no passado era de uma delas engravidar de forma independente, com sêmen de doador anônimo. No entanto, hoje existe outra possibilidade em que ambas participam. O tratamento que se pode fazer é transferir os embriões formados pelos óvulos de uma mulher, no útero de sua parceira.
A situação de dois homens que desejam ter filhos fica um pouco mais burocrática: haverá a necessidade de um tratamento com embriões formados pelos espermatozoides de um deles e a transferência destes embriões para o útero de uma mulher. A primeira etapa é a formação do embrião: os espermatozoides de um dos parceiros fertilizam óvulos doados anonimamente. Infelizmente, a obtenção de óvulos doados é mais difícil que a de sêmen doado, pela natureza do processo. Os casais homossexuais masculinos necessitam, em primeiro lugar, de uma doadora de óvulos, que, de acordo com a lei, deve ser anônima. Depois que o casal escolhe a doadora, ela é submetida à FIV com os espermatozoides de um dos membros do casal. O último passo é transferir os embriões gerados para uma doadora temporária de útero, que, por determinação do CFM, deve ser parente em até quarto grau de um dos membros do casal.
O espermatozoide pode ser proveniente do sêmen ejaculado ou do epidídimo apos aspiração ou diretamente do testículo após aspiração ou biopsia. Depois da fertilização, o desenvolvimento do embrião é acompanhado e avaliado diariamente no laboratório de embriologia, até sua transferência para o útero.
Vejamos os possíveis tratamentos para os casais homoafetivos
Casais de mulheres
Inseminação Artificial (intrauterina): realiza-se a indução da ovulação em uma das parceiras e o sêmen de doador é injetado dentro do útero desta mulher.
Fertilização in vitro (FIV): estimulam-se os ovários de uma das mulheres e os óvulos coletados são fertilizados com os espermatozoides de um sêmen de doador. Os embriões formados podem ser transferidos ao útero da própria mulher ou ao da parceira.
Casais de homens
Fertilização in vitro com óvulos doados e Útero de substituição: os óvulos de uma doadora são fertilizados pelos espermatozoides de um dos parceiros, e os embriões que se formam no processo são transferidos ao útero de uma parente de até 4º grau. Vale notar que a doadora de óvulos não pode ser conhecida do casal (doação anônima) e que não há relação comercial ou financeira entre as partes.
Preservação da Fertilidade
As técnicas de preservação da fertilidade oferecem a possibilidade de adiar o sonho de ter filhos para o momento mais adequado. Homens e mulheres podem ter seu material genético preservado seja por razões pessoais ou por conta de diagnóstico de alguma doença que possa afetar a fertilidade, como o câncer.